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A segurança nos armazéns logísticos é revisadas e aperfeiçoada de acordo com as necessidades de cada segmento
Profissionais que trabalham em armazéns e centros de distribuição devem estar atentos às normas de segurança em armazéns logísticos. Estes ambientes representam um ganho de desempenho muito relevante às empresas e devem garantir a integridade física dos colaboradores.
Neste artigo, iremos abordar as principais normas e suas variações, que podem acontecer de acordo com o projeto. Boa leitura!
Normatização da segurança em armazéns logísticos
O assunto é regido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e as normas são frequentemente revisadas e aperfeiçoadas de acordo com as necessidades de cada segmento e evolução do setor de atuação. As principais diretrizes de segurança em armazéns logísticos são:
- NBR 8.681/2003: Ações e segurança nas estruturas;
- NBR 15.524/2007: Sistemas de Armazenagem (diretrizes para o uso de estruturas tipo porta paletes seletivos);
- NBR 8.800/2008: Projetos de estruturas de aço;
- NBR 14.762/2010: Dimensionamento de perfis formados a frio;
- NBR 6.120/2017: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
As normas acima têm algumas similaridades. Entre elas, a capacidade de resistir às cargas de projeto, eficiência da estrutura durante a operação dos armazéns e estabilidade do sistema. Tudo isso com atenção às folgas mínimas no projeto das estruturas, em especial às distâncias recomendadas pelas normas para folgas entre cargas armazenadas e elementos estruturais.
Outro ponto de interseção entre as normas é a adequação do projeto da estrutura de armazenagem ao equipamento de movimentação de cargas a ser utilizado na operação do sistema. Nestes casos, sempre há o enfoque nas recomendações de corredores operacionais e folgas mínimas requeridas pelo fabricante do equipamento (empilhadeira ou similar).
Variações conforme o projeto
Apesar de compartilharem noções básicas de segurança, existem variações de acordo com o tipo de projeto ou operação. Nestes casos, as normas indicam quais providências devem ser seguidas de acordo com o tipo de operação. Ou seja, variações no manuseio, equipamentos utilizados e quais é o modelo mais recomendado para aquele tipo de armazenamento.
No entanto, não há nenhuma variação em relação ao tamanho dos armazéns, depósitos ou empresas. Afinal, estas são estruturas moduladas e padronizadas. No caso dos paletes, por exemplo, a medida mais utilizada é a europalete (1.200x 800 mm), mas o palete brasileiro (1.200x1.000 mm) também tem destaque dentro do mercado.
Estruturas complexas são regularizadas por normas internacionais
Na ausência de referências técnicas nacionais específicas, as estruturas autoportantes, convencionais ou automatizadas de maior complexidade seguem um padrão internacional. O Departamento de Cálculo Estrutural da Bertolini Sistemas de Armazenagem participa ativamente do comitê técnico da ABNT, responsável pela revisão da norma mais importante no Brasil relacionada a estruturas de armazenagem: NBR 15.524:2007.
O principal foco da revisão desta norma é a compatibilização com as normas europeias, que são as mais modernas atualmente vigentes. Em especial a EN 15.512, que rege o projeto e dimensionamento de estruturas de armazenagem tipo porta paletes.
Confira abaixo as normas internacionais de maior aplicação:
EN15512: Sistemas de estantes de paletes ajustáveis – princípios para o projeto estrutural;
EN 15620: Sistemas de estantes de paletes ajustáveis – tolerâncias, deformações e folgas;
EN 15629: Especificação de equipamentos de equipamentos de armazenamento;
EN 15635: Aplicação e manutenção de equipamentos de armazenamento;
EN 15878: Sistemas de estantes de paletes ajustáveis – termos e definição;
EN 16681: Sistemas de estantes de paletes ajustáveis - princípios para projeto sísmico;
EN 15095: Estantes e estantes móveis operadas por energia, carrosséis e elevadores de armazenamento - Equipamento de segurança;
FEM 9.831: Noções básicas de cálculos para máquinas de armazenamento e recuperação – tolerâncias, deformações e folgas no sistema de armazenamento.
Quais os tipos mais comuns de acidente e como evitá-los
Quando falamos da segurança em armazéns logísticos, é preciso saber quais são os acidentes mais comuns para traçar planos de como evitá-los. A maioria das casualidades acontece graças a problemas de operação da estrutura, gerando colisões de equipamentos de movimentação de cargas (empilhadeiras) contra os componentes das estruturas, especialmente contra as colunas.
Muitas vezes, isso acontece pela falta de treinamento ou do conhecimento dos riscos por parte dos operadores dos equipamentos de movimentação. O uso do maquinário em alta velocidade, sem uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ou elevação de cargas são algumas das causas para as colisões contra a estrutura.
A melhor forma de evitar acidentes é treinar e capacitar os operadores de forma contínua, junto ao acompanhamento e monitoramento diário da operação. Em caso de problemas, é preciso agir imediatamente e ter a manutenção preventiva dos equipamentos em dia.
Também é recomendável a realização de inspeções técnicas de segurança periódicas para avaliação das condições de conservação das estruturas. Para isto, é preciso contratar profissionais devidamente habilitados, que possam identificar os pontos de atenção na operação e conservação da estrutura.
A Bertolini oferece serviços de inspeções voltados para a segurança em armazéns logísticos e bem-estar dos colaboradores. Durante o processo, são realizadas avaliações gerais nas estruturas, levantamento da necessidade da troca de componentes estruturais, laudos de inspeções e emissão de ART's. Clique aqui e saiba mais.
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