Quais os principais desafios de intralogística e logística hospitalar no setor de saúde?

Hotel, lavanderia, serviços médicos, limpeza, vigilância, restaurante, recursos humanos e relacionamento com o consumidor… Parece que estamos falando de setores completamente diferentes, mas tudo isso está concentrado em um único espaço: espaços de saúde, como clínicas e hospitais. Ambientes tão complexos apresentam desafios únicos de intralogística, que ganha novas proporções ao ajudarem no tratamento de pacientes. 

 

Nos últimos tempos, a intralogística hospitalar virou assunto nos noticiários. O avanço da COVID-19, bem como o armazenamento das vacinas, fez com que tais dificuldades fossem debatidas com mais ênfase. Quando falamos de logística hospitalar, é preciso considerar a heterogeneidade de áreas que isso engloba. Elas funcionam como um quebra-cabeça: se uma peça falta, tudo por desmoronar. 

 

Com tanto em jogo, é hora de saber quais são os principais desafios da intralogística hospitalar e como ultrapassar essas barreiras:

 

Esse é, sem dúvidas, o maior desafio quando falamos da logística hospitalar. É a distribuição de todos os medicamentos hospitalares, dentro das clínicas e para o home care — não à toa, é um dos temas mais cobrados em provas de concursos para o setor. 

 

O sistema de distribuição vai desde a compra até o controle de qualidade dos produtos adquiridos. Quando tratamos de medicamentos, esse assunto é ainda mais sério. Afinal, sem um controle, pode levar ao vício e tratamentos errados nos pacientes. Logo, é crucial que o hospital mantenha um adequado sistema de distribuição, garantindo que os remédios sejam administrados de acordo com a prescrição.

 

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Nos hospitais, existe uma descentralização da área de armazenagem e separação dos medicamentos. Em linhas gerais, isso significa que existem várias pequenas farmácias num mesmo hospital, com muito deslocamento e muita manipulação

 

Além disso, o setor da saúde é um dos mais exigentes em relação ao tempo e organização, pois cada minuto procurando remédios pode causar danos ao paciente. Dessa forma, é essencial ter um espaço para lidar com essas variáveis. 

 

Logo, a intralogística hospitalar deve levar em consideração a distribuição de objetos e soluções de armazenagem. Um jeito simples de garantir isso é montar um fluxograma. Isso gera melhor utilização do espaço, permite que todos saibam onde encontrar os recursos necessários e facilita na hora de adaptar o local em casos emergenciais. 

 

Com a centralização do armazenamento e automação de separação, os profissionais da saúde ganham tempo e precisão na operação no seu trabalho.

Existe um movimento dentro da logística hospitalar em prol de investimentos em tecnologia na separação e até mesmo na utilização da inteligência artificial para monitorar cada paciente. Enquanto essa conversa não avança, a discussão sobre WMS se faz mais presente. 

 

Uma vez que o ambiente pode ser estressante e corrido, há altos riscos de aplicar a medicação errada ao paciente e outros erros. Por isso a importância de um sistema de gestão para o controle do fluxo de material e informação online. 

 

Um bom WMS pode atuar na entrega do medicamento na hora certa e com validação tripla. Assim, o enfermeiro terá condições e ferramentas para validar, via sistema de código de barra, a porta do leito hospitalar, o leito hospitalar e a pulseira do paciente. Essas informações ficarão centralizadas e ajudarão no acompanhamento de cada caso. 

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