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Você sabe o que são dark stores? Esse formato de centro de distribuição ganhou popularidade ao ser o novo rosto do modelo de vendas omnichannel.
A pesquisa Global Consumer Insights 2018, da PwC, apontou que dois terços dos brasileiros (64%) estão dispostos a pagar mais caro por uma entrega mais ágil e, se possível, no mesmo dia. Os varejistas precisam estar preparados para aproveitar essa oportunidade — e muitos vêem as dark stores como aliadas.
Esse conceito ganhou mais popularidade durante a pandemia, já que o e-commerce cresceu 75% durante esse período. Para atender a alta demanda e os prazos, os centros de distribuição precisaram se aproximar dos clientes. Grandes redes como a Target, Walmart e Carrefour já investiram nesse modelo que é a nova “cara” do modelo de vendas omnichannel.
Mas afinal, o que são as dark stores?
Do inglês “lojas escuras”, o termo refere-se a unidades exclusivas para a armazenagem, separação e envio dos produtos comercializados online. Ou seja: os clientes não podem frequentar esses espaços, que costumam ter tamanho reduzido e estão localizados nos principais pontos da cidade.
O objetivo é simples: servir como um ponto de armazenamento ou coleta para encurtar as distâncias entre o produto e o cliente, permitindo entregas no mesmo dia (same day delivery) ou no dia seguinte (next day delivery).
Aqui, é importante diferenciar as dark stores dos pick up points. O segundo são pontos de retirada acessíveis aos clientes e sem nenhum representante da empresa. As “lojas escuras”, também conhecidas como microhub, não são abertas ao público e possuem trabalhadores separando os pedidos.
Como o momento atual fortalece as dark stores
Os números não mentem. Segundo a pesquisa 2020 Global Consumer Insights Survey, 63% dos consumidores estão fazendo mais compras de mercado via internet ou telefone. Além disso, 86% estão propensos a manter esse comportamento após o fim do distanciamento social.
O rápido crescimento das compras online exige que as empresas se adaptem. E não é só isso: precisam entregar uma excelente experiência para o cliente, um dos principais atrativos atuais. Afinal, 86% dos compradores estão dispostos a pagar mais para ter uma experiência melhor. Isso inclui a possibilidade de receber as encomendas em até 24 horas após a compra.
Dentro deste cenário, os empreendimentos buscam por processos que diminuam taxas de abandono e aumentem os lucros. As dark stores servem para trazer a mercadoria para mais perto do consumidor, acelerando as entregas e elevando a experiência do cliente.
Quais são os principais desafios logísticos das dark stores
No entanto, é preciso tomar cuidado antes de se jogar em um projeto de dark stores. Esse modelo de armazenagem traz uma série de desafios logísticos, como já era de se esperar. Como vimos anteriormente, a adoção cada vez maior do comércio digital impacta o processo logístico e é preciso estruturar a empresa para esta nova realidade.
Localização
Ao contrário dos grandes centros de distribuição, as dark stores estão localizadas nas cidades com maior densidade. Lembre-se que o objetivo é diminuir a distância entre consumidor e o produto comprado, reduzindo ao máximo o tempo de entrega.
Muitos empreendedores usaram lojas físicas que fecharam para instalar seus microhubs. Afinal, a estrutura é bem parecida: são espaços com fácil acesso aos produtos, localização central e perto das principais vias da cidade.
Formato
Outro ponto de atenção é no formato das dark stores. Esse modelo pode ser implementado de diferentes formas ou com outros objetivos. Por exemplo, retirar algumas das funções de Centros de Distribuição mais distantes, entrega em lockers (ou pick up points) e “drive thru”.
O que importa é manter a essência do conceito. Ou seja, formatos que não exijam a interação dos consumidores com a equipe responsável pelas operações. Se necessário, esse contato deve ser o mínimo possível e não ser o principal atributo da dark store — como o drive thru.
Gestão da operação
Não é à toa que as dark stores são vistas como o novo rosto do modelo de vendas omnichannel. É neste espaço que estão as informações de todo o estoque de vendas online e das lojas físicas. A tecnologia e programas de gestão entram nesse cenário para garantir que todos tenham acesso às mesmas informações e possam seguir com a operação.
Softwares de gerenciamento de armazém, como o WMS, são fundamentais. Eles servem para gerenciar o inventário e controlar a movimentação das mercadorias. Ao mesmo tempo, oferecem uma visão clara e 360° para que o gestor saiba o que está acontecendo em todos os setores, podendo tomar decisões baseadas em números.
Deu para entender que as dark stores são o futuro do varejo. Mas não ache que esse cenário está distante, pelo contrário. Cada vez mais as grandes empresas estão aderindo a este modelo, mas é necessário ter um planejamento prévio para dar certo.
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